
O fato de o homem ser capaz de escolher entre o certo e o errado e de transformar uma decisão em ação não foi questionado, nem nenhum conflito foi descoberto entre sua liberdade de escolha, com suas conseqüências, e a crença de que todas as coisas são ordenadas e realizadas por Deus de acordo com Sua sabedoria e sua justa e benevolente vontade.
G. F. Moore
In: Judaism
G. F. Moore
In: Judaism
5 comentários:
Paz Clóvis,
Estou gostando muito dessa série sobre a visão judaica da Soberania de Deus.
Acho interessante os livre-arbitristas não verem esse FATO, pois sempre que cito que, "para os judeus a eleição soberana não era nenhum escândalo", ficam escandalizados.
Fazer o que, não é mesmo?
Em Cristo,
Ednaldo.
É irmão Ednaldo, paz.
Sempre calsam polemicas esses livres-arbitrismo, eleição...soberania totald e Deus.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, também acho interessante esse assunto.
Ednaldo,
A gente sempre ouve falar que nossa concepção de Deus é helenista, que os judeus não viam a divindade como um soberano absoluto, etc. etc.
Mas, conforme as citações tem demonstrado, os judeus eram, com o perdão pelo anacronismo, verdadeiros calvinistas...
Em Cristo,
Clóvis
Angélica,
Causam mas não deveriam causar. Veja bem:
1. A Bíblia ensina claramente a soberania divina ao mesmo tempo que nada diz sobre o livre-arbítrio. Polemizar por que?
2. A Bíblia ensina que Deus escolhe soberana e graciosaemente e diz que não somos nós que escolhemos. Polemizar por quê?
A polêmica só tem uma razão: o homem gosta de ser soberano e não abre mão de sua soberania em favor do livre-arbítrio divino...
Em Cristo,
Clóvis
Judeus calvinistas ... para os judeus a eleição soberana não era nenhum escândalo... Afirmações curiosas.
Se assim for, então quem seria o objetor imaginário de Paulo em Romanos 9? Se os judeus eram calvinistas e acreditavam na eleição soberana, por que os judeus não concordaram com o suposto Calvinismo de Paulo e com o seu também suposto ensino da eleição soberana em Romanos 9?
Não que eu acredito que Romanos 9 ensina a doutrina da eleição soberana, mas são os próprios calvinistas que dizem que Paulo, neste capítulo, está lidando com um objetor judeu, que sai em defesa do livre-arbítrio.
E, ainda, por que os judeus se opunham ao ensino de Paulo se ambos, judeus e Paulo, eram calvinistas?
Alguma coisa não está batendo bem nesta história toda aí.
Os judeus realmente criam numa eleição soberana, mas não chega perto do que ensina o Calvinismo. Eles criam na eleição de todos os descendentes físicos de Abraão através de Isaque e Jacó, e que para alguém manter-se eleito só lhe exigia observar a lei mosaica.
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